terça-feira, 22 de março de 2011

COMPREENSÃO DA ÁRVORE



A tua voz edifica-me sílaba a sílaba ...
e é árvore desde as raízes aos ramos
Cantas em mim a primavera breve tempo
e depois os pássaros irão
povoar de ti novas solidões
E eu sentirei na fronte permanentemente
o sudário levemente branco do teu grande silêncio
ó canção ó país ó cidade sonhada
dominicalmente aberta ao mar que por fim pousas
na fímbria desta tua superfície.
Ruy Belo


Confesso tudo: roubei este post aqui: Amigos do Botânico. Acho que é compreensível.

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