O OUTONO
Vai trazer-nos coisas lindas, como esta :
Le pont japonais, Claude Monet
Embora seja preciso ir a Nova Iorque para as vermos:
Embora seja preciso ir a Nova Iorque para as vermos:
http://www.moma.org/visit/calendar/exhibitions/963
Já para ver isto
Isto
Ou ist0
Basta-nos ir aqui :
Um LIVRO
Bonito e bom
e porque quem me tira os russos, tira-me tudo,
especialmente este russo:
Bonito e bom
e porque quem me tira os russos, tira-me tudo,
especialmente este russo:
Uma
ESCRITORA
E um livro com um capa linda
Na Biblioteca Nacional: http://www.bnportugal.pt/
Quem não foi já lá, ainda pode ir hoje e amanhã.
Tal como Agustina, também
PAULA REGO
anda nas bocas do mundo.
Por causa do Museu e da Fundação
Quem quiser, pode comprar ou ver:
Na Galeria 111. Também podem ver aqui: 111
Mais um
LIVRO
Sobre as diferenças,
para ver se as percebemos e
para não negar “ciências” que desconhecemos
Um bocadinho do prefácio,
que explica porque é que o sugiro:
que explica porque é que o sugiro:
Enquanto isso,
uma discussão que,
quanto mais velha, mais interessante fica:
MAN vs GOD
uma discussão que,
quanto mais velha, mais interessante fica:
MAN vs GOD
Aqui: wsj
POEMAS
À JANELA
Aqui:
AGENDA
No PORTO
Um tema muito em voga:
“MENTIROLOGIA"
Este é o primeiro Boião depois do regresso de
JORGE DE SENA
Por isso, escrito num Setembro longínquo, cá fica:
JORGE DE SENA
Por isso, escrito num Setembro longínquo, cá fica:
ESTE POETA QUE LEIO ...
I
Este poeta que leio, a música que escuto,
este único amor que me envolve e penetro,
e o gesto amigo e raro, e a luz que se demora,
e o mar e as montanhas – quanto
de pouco ainda me resta no apagar-se o mundo
(em mim e à minha volta em tempo dissolvido
por outros hemisférios) : o que me salva
de pensar como a vida vai cair em mãos
brutais e descuidadas, ao tombar das minhas.
II
Porque não temos importâcia ou nada a tem
neste vazio que avança feito gente
escrava, ignara, pedantesca, um dia-a-dia
de mesquinhez e de vileza, em que não há diferença
entre o bem e o mal, o amor e o ódio,
e sobretudo entre a pura honestidade
e o resto. Mundo em que a vida e a morte
são a mesma farsa a disfarçar
que apenas sobrevivem quantos
de só sobreviver são contentados
III
Leio o velho poeta. Queria-se
desnudo como os fihos do mar.
Pergunto-me quem sejam esses filhos,
se ainda os haverá nalgum lugar perdido.
Santa Bárbara, 7/9/73
I
Este poeta que leio, a música que escuto,
este único amor que me envolve e penetro,
e o gesto amigo e raro, e a luz que se demora,
e o mar e as montanhas – quanto
de pouco ainda me resta no apagar-se o mundo
(em mim e à minha volta em tempo dissolvido
por outros hemisférios) : o que me salva
de pensar como a vida vai cair em mãos
brutais e descuidadas, ao tombar das minhas.
II
Porque não temos importâcia ou nada a tem
neste vazio que avança feito gente
escrava, ignara, pedantesca, um dia-a-dia
de mesquinhez e de vileza, em que não há diferença
entre o bem e o mal, o amor e o ódio,
e sobretudo entre a pura honestidade
e o resto. Mundo em que a vida e a morte
são a mesma farsa a disfarçar
que apenas sobrevivem quantos
de só sobreviver são contentados
III
Leio o velho poeta. Queria-se
desnudo como os fihos do mar.
Pergunto-me quem sejam esses filhos,
se ainda os haverá nalgum lugar perdido.
Santa Bárbara, 7/9/73
Maisons près de la mer
Claude Monet
Bom fim de semana.